quinta-feira, 2 de junho de 2011

Futurismo - Palpites ou Ferramenta de Acção ?


O futurismo, e o exercício da actividade futurista (que não tem nada a ver com bolas de cristal), praticamente não existe em Portugal.
Fortemente marcados pelo mito do «desenrascanço», não desenvolvemos capacidades de planeamento e prospectiva pelo que andaremos quase sempre sem um rumo certo, ou mesmo fracamente definido.
Adoptantes Iniciais dos artefactos tecnológicos do mundo moderno preferimos comprar e usar em vez de produzir e utilizar com o sentido estratégico de reforço da folha de salário, e,  também neste particular, se nota alguma incapacidade para reconhecer o novo ou o "emergente" como uma oportunidade a explorar, pese embora, honrosas excepções que vão aparecendo através das Incubadores de Base Tecnológica.
Mas a que propósito deveríamos tentar prever e planear o futuro ?
Os anglo-saxónicos, mais pragmáticos respondem assim : "There is a higher probability that things will accidentally go wrong than that they will accidentally go right" (Existe uma probabilidade mais elevada de que as coisas acidentalmente corram mal, do que acidentalmente, corram bem ! ), ou ainda : "By definition, No Plan = No Control" (Sem Plano = Sem Controlo).
O mundo actual, marcado por dinâmicas de tempo real introduz um elevado grau de incerteza é certo, mas mais sobre as coisas dia a dia, porque as grandes questões dos valores e atitudes têm uma inércia mais lenta e, sobre essas, é possível actuar em todas as instâncias da vida em sociedade, começando naturalmente pela Escola.

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