O mundo actual, máquina imensa de produção de dados e informação está a originar novos padrões que exigem uma abordagem diferenciada aos modos de produção criativa e aos mecanismos de gestão de pensamento crítico.
Não preparado para absorver e gerir enormes quantidades de dados, ao ser humano resta lançar mão da sua capacidade inventiva e, como sempre fez, desenvolver novas ferramentas.
Para o lado criativo observamos o aparecimento de geradores de ideias, ferramentas de inteligência artificial e "máquinas" de produção de pensamento divergente, e, do lado do raciocínio crítico começam a aparecer analisadores lexicais com capacidade de diagnóstico, reflexão crítica e geração de relatórios preliminares.
As fontes de dados vão desde o infinitamente pequeno (física de altas energias) ao infinitamente grande (astronomia) passando pela realidade em que já vivemos e onde o ambiente e o corpo humano, com "pacemakers" cardíacos, "pacemakers" cerebrais e a nova ciência cognitrónica (cognição + electrónica) são fontes de dados, prontos para fazer a sua integração nos sistemas económicos e financeiros da sociedade do conhecimento.
As ferramentas que estão a ser inventadas fruto do génio humano, não são somente físicas, incorporam cada vez mais funções programáveis (via software) e que fazem com que os artefactos tecnológicos não sejam objectos strictu senso, mas interfaces capazes de, através deles, aportar novas funcionalidades aos objectos,sendo que, alguns adquirem mesmo funções base da inteligência, tais como, a análise, reflexão e produção de sentido crítico evolutivo.
O desenvolvimento das ciências da informação e da bioeconomia deve ser objecto de cuidados especiais, dado que a convergência de meios e práticas, possui de facto , um gene destrutivo de consequências não perspectiváveis.
Cuidados pois, são necessários na fronteira e na inter-ligação entre as tecnologias do software e as biotecnologias, onde para além da transliteracia necessária para a Criatividade, se impôe a necessária reflexão crítica reforçada na Bioética.
A Criatividade deve ter os limites de um Pensamento Crítico de natureza social e solidária, antes mesmo do transumanismo se assumir como prática desligada da correspondente evolução humana, muito antes de ser humanóide. De facto, o homem biónico não é uma fatalidade, se, ao pensamento criativo, se associar um pensamento crítico de natureza humanista.
Nota : Para saber mais ... Pensamento Crítico (Critical Thinking) ...
A Criatividade deve ter os limites de um Pensamento Crítico de natureza social e solidária, antes mesmo do transumanismo se assumir como prática desligada da correspondente evolução humana, muito antes de ser humanóide. De facto, o homem biónico não é uma fatalidade, se, ao pensamento criativo, se associar um pensamento crítico de natureza humanista.
Nota : Para saber mais ... Pensamento Crítico (Critical Thinking) ...