As sociedades mais inteligentes do século XXI, podem muito bem ser aquelas que melhor geram e utilizam a energia. Desde meados do século XX, a denominação de Países em Vias de Desenvolvimento e Países Desenvolvidos, é directamente influenciada pelos consumos energéticos. Ora a Sociedade da Informação e do Conhecimento em que já vivemos é também, e cada vez mais energético-dependente, pelo que este assunto da produção de energia é da maior importância, acrescida ainda pelos factores de risco agora reconhecidos ,e a desconfiança entretanto gerada pela promissora energia nuclear , após o desastre de Fukushima .
Como se pode verificar no gráfico, as perdas de energia na geração, transmissão e distribuição podem atingir 55,1% !!!, assim conclui-se que mais de metade do esforço de produção de energia não tem valor útil … O que é que este facto nos permite reflectir ? Bom, que se for tomada uma opção política pela geração de energia próximo dos consumidores, então vamos pelo menos aproveitar a energia de transmissão e distribuição que de outra forma se perde.
Acresce que uma produção inteligente de energia junto dos pontos de consumo, para além da optimização do balanço energético ainda cria uma componente de emprego, os locais ficam mais competitivos e o crescimento é quase natural.
Nota : Sim, a UE tem o programa 20x20x20 e é bem capaz de vir impor quotas, mas neste particular, alguém tem de dizer que já se arrancou olival o quanto basta …